Infância e formação
Carl Gustav Jung nasceu em 1875, na pequena cidade suíça de Kesswil, filho de um pastor protestante e de uma mãe introspectiva e enigmática. Desde cedo, interessou-se por mitos, sonhos e religiões. Estudou Medicina na Universidade da Basiléia e logo se voltou para a psiquiatria, área que via como a mais próxima das profundezas humanas.
Desenvolvimento da carreira e ideias
Em 1907, Jung conheceu Sigmund Freud, de quem se tornaria discípulo e amigo. No entanto, suas ideias logo divergiram. Enquanto Freud via o inconsciente como depósito de impulsos reprimidos, Jung o enxergava como uma dimensão viva, repleta de símbolos e padrões herdados da experiência humana: o inconsciente coletivo. A partir daí, desenvolveu a psicologia analítica, introduzindo conceitos como arquétipos, persona, sombra e anima.
Contexto histórico e desafios
Durante as duas guerras mundiais, Jung mergulhou em estudos sobre alquimia, mitologia e religiões orientais. Suas ideias foram mal compreendidas por muitos colegas, que as consideravam místicas demais. Ainda assim, Jung acreditava que a ciência da mente não podia ignorar o mistério. Em 1913, após sua ruptura com Freud, viveu um período de intensos sonhos e visões — um “mergulho no inconsciente” que resultou no famoso Livro Vermelho.
Últimos anos
Nos anos seguintes, Jung tornou-se uma das vozes mais respeitadas da psicologia e da filosofia. Viveu em Küsnacht, às margens do Lago de Zurique, onde atendeu pacientes e escreveu obras fundamentais como Tipos Psicológicos e Memórias, Sonhos, Reflexões. Mesmo em idade avançada, continuou a explorar a simbologia dos sonhos e as conexões entre a mente e o cosmos.
Legado
Jung deixou uma influência profunda não apenas na psicologia, mas também na arte, na religião e na cultura popular. Suas ideias inspiraram cineastas, escritores e terapeutas do mundo todo. A noção de individuação — o processo de tornar-se quem realmente se é — continua a ecoar como um chamado à autocompreensão e à plenitude interior.
“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.”
| N° | Tipo de Fonte | Título da Obra | Autor(a) | Ano |
|---|---|---|---|---|
| 1 | Obra Fundamental (Arquétipos) | Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo | JUNG, Carl Gustav | 1934/1954 |
| 2 | Obra Fundamental (Tipos) | Tipos Psicológicos | JUNG, Carl Gustav | 1921 |
| 3 | Obra Fundamental (Sincronicidade) | Sincronicidade: um princípio de conexão acausal | JUNG, Carl Gustav | 1952 |
| 4 | Fonte Primária (Autobiográfica) | Memórias, Sonhos, Reflexões | JUNG, C. G. (Registrado por Jaffe, Aniela) | 1963 |
| 5 | Livro Didático/Introdutório | O Homem e Seus Símbolos | JUNG, C. G. et al. | 1964 |
| 6 | Tese/Artigo (Brasil) | Macunaíma como expressão arquetípica do cidadão brasileiro | (Pesquisadores em Literatura/Psicologia) | (Vários anos) |
| 7 | Obra Fundamental (Alquimia) | Psicologia e Alquimia | JUNG, Carl Gustav | 1944 |
| 8 | Artigo Científico | Sincronicidade: relações entre a obra junguiana e novas proposições teóricas (PUC-SP) | SAUTCHUK, E. A.; FILLUS, M. A. | 2020 |
| 9 | Dissertação (Conceitos) | Complexo: conceito fundante na construção da psicologia de Carl Gustav Jung (USP) | (Pesquisadores em Psicologia Analítica) | 2009 |
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